terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Mural
Agora, em frente daquele mural, que perpetua a memória de toda a humanidade, de todos os homens que ali choraram, sente-se nos gestos gravados nas rochas gritos e lamentos de revolta quase sempre contidos, mas que um dia explodem. Depois vem o murmúrio, complacente, redutor de todos os males. Senta-se numa pedra defronte daquele mural, para testemunhar quão ténue é a linha que nos pode transformar.
Válter Deusdado
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Olá
ResponderEliminarGostava de saber onde se pode ver este mural. Presumo que não é em território nacional. É deslumbrante atendendo as dimensões. Depois também gostei da forma com é descrito. Quantas vezes a vida oscila numa linha ténue que nos pode transformar. Á medida que avançamos na idade tomamos consciência do quanto dependemos dos outros tantas vezes ausentes.
Telmo